We are Bahia

Chegado então o mês das festividades natalinas. Sentada em um café de um shopping popular pude observar a redoma do Papai Noel com uma decoração típica de "Esqueceram de Mim". Mas foi ao som de "Então é Natal, e o que você fez...", essas músicas que os artistas gravam, “Christmas shit”, que pude me retirar do local, meio que aliviada em saber que os meses que antecederam esses acontecimentos,foram além das bundais "norteamericanizadas" tentativas de reproduzir o que é de costume.
Sei que a Bahia não seria a mesma sem o típico 1º Semestre de longos carnavais.Mas agora eu vou falar por mim, e do circuito alternativo que reverenciei nestes últimos meses, na contra mão do "circuito oficial", custando bem menos que um abadá!
A TV muitas vezes me impediu de ir às ruas me fazendo observar, apenas pela janela as mazelas da capital. Tantos assaltos nos sinais e o abandono do centro histórico que esqueceram de divulgar o que é bom...Mas eis que surge uma imagem de esperança:Pelo menos pude assistir na íntegra o "novo" som de Salvador. Novo?Para aqueles que também têm a minha idade e lotaram o Pelô,não para ver o Michael, e sim a doce bárbara Gal Costa que não cobrou um centavo para transmitir a sua força estranha ao cantar, mesmo para quem apenas ligou a caixa luminosa.
Cinemática!Movimentos projetados em 5,30,60,120 minutos não faltaram nas salas da Silveira ao Shopping mais baiano da cidade...Foi um Almodóvar ali, um francês lá, um alemão acolá e vários daqui. Nunca vi tamanha baianidade quanto um João Miguel ser nome de artista de cinema, transitar por nós mortais e brilhar mais que um gringo em um filme. Com tanta mudança me senti lá em Sampa ao participar de uma verdadeira São Silvestre de filmes nacionais na rede Cinemark.
Um verdadeiro Saneamento mental.Desliguei a TV e fui ver a Jam no MAM, provando que a "terra do sol" abre espaço para o solar estrelado de todos os santos, encantos e Jazz... Dez! Foi a nota para o show do Ronei Jorge e Pato Fu, e Domingo no Parque conheci um canto da cidade com chuva, suor e Samba: foi Mariene de Castro no 2 de Dezembro abrindo caminhos para o fim do ano chegar!
Então é Natal.E não há nada que mude os clichês dessa data, a não ser pela lembrança do que a antecedeu. Ainda que eu tenha perdido Céu, Jorge Ben e outros tantos acontecimentos de arte não citados, com os bons ventos de 2007, assopro a minha deixa em apoio a um movimento do qual os soteropolitanos já podem se considerar quase adeptos: "Mais cultura e MENAS
violência"!

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu sei que o texto é de Larri...
+ cade o nome dela ali??
huahsuhauhsas
Saudades dessas pessoas
=*

Anônimo disse...

Que tais eventos culturais, n tão prestigiados quanto essa época natalina, ganhem força neste novo e nos próximos anos, e que possamos aproveita-los de mente e corpo sã, rodeado de bons amigos.

Até os próximos eventos larê... ;)

Bibi

Guto Amorim disse...

"...que a sua cultura me fascina,..."

Lembra de onde, neh? rsrs
Preciso dizer mais nada.

Viva o natal e todas as besteiras nele presente. Só não gosto da idéia de sentar no colo dele...Papai Noel safadão!

Falando nisso...nunca mais ganhei presente de natal..e nem dei tbm!

Vc devia cobrar dos artistas pra falar tão bem deles! rsrs
Dá até pra colocar no fim do post:

*Post Patrocinado

hehe

beju

Lucas Pacheco disse...

Algumas partes para mim ficaram confusas, acho que sua pontuação ou seria minha cabeça ainda girando da noite de ontem? ...
Crítica, irônica. Segunda vez que passo por aqui, haverá uma terceira com certeza.
O Espírito Natalino é uma força maior... acima até das propagandas, do apelo da mídia e da 'tradição' de uma festa consumista. Ao menos para mim, o Natal acalma a alma. Mas, isso tudo é uma estranheza que só. Você citou shows dos quais não tiveram muita mídia mas que eu (através de amigos) soube. Ben, Céu...
E o Jazz no MAM só não é hábito porque o transporte para mim não é lá muito bom! Mas, quando vou é sempre maravilhoso. Caiu o sol, começa o jazz.
Um abraço o/

Luã Vaz disse...

eis eu aqui que me banho diante de tanta informação em forma de uma bem redigida crítica, com alguns pecados nas pontuações coisas que não de seu fetiche, mas enfim impecável como sempre!